Tripulantes de navio são vacinados em Balneário Camboriú após suspeita de rubéola a bordo
Publicado em 19/02/2019 13:51
Saúde

Equipes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e da Vigilância Epidemiológica Estadual e municipal de Balneário Camboriú fizeram uma força-tarefa, na segunda-feira, 18 de fevereiro, para vacinar contra a rubéola cerca de 1,4 mil tripulantes do navio MSC Seaview, que veio de Santos (SP).

A medida foi tomada por precaução, depois que 13 pessoas que trabalham no navio apresentaram sintomas da doença durante o cruzeiro que começou no dia 9 de fevereiro.

A MSC informou que os tripulantes que relataram os sintomas foram isolados em suas cabines e permanecem recebendo todo o atendimento médico necessário. Ainda segundo a companhia, a Anvisa foi imediatamente comunicada.

No fim de semana, quando o transatlântico aportou em Santos, equipes da Anvisa entraram no navio e coletaram amostras. O desembarque dos passageiros ocorreu como previsto, e novos passageiros embarcaram no sábado. A Anvisa autorizou o navio a seguir viagem.

A companhia afirmou, em nota, que a decisão de vacinar todos os tripulantes foi preventiva, e que a Anvisa liberou os passageiros para visitarem Balneário Camboriú. O Atracadouro Barra Sul não informou quantas pessoas desceram do navio. Entre os passageiros está o cantor Wesley Safadão, que passou o dia na cidade.

Vacinas

A Gerência Regional de Saúde foi a responsável por reunir vacinas suficientes para toda a tripulação do navio. Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Balneário Camboriú, quem apresentou carteirinha de vacinação em dia foi dispensado da imunização.

A vacina aplicada é a tríplice viral, que protege contra rubéola, sarampo e caxumba. Além de vacinados, outros dois tripulantes tiveram amostras coletadas. As análises serão feitas pelo Lacen, em Florianópolis.

O que é rubéola

A rubéola é uma doença aguda, de fácil contágio, também conhecida como "sarampo alemão". Os sintomas são febre baixa e surgimento de gânglios linfáticos e de manchas rosadas, que se espalham primeiro pelo rosto e depois pelo resto do corpo.

Em 2015, o Brasil recebeu, um certificado de eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita no país.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 2009 e 2017, nenhum caso de rubéola foi transmitido no país. Os dois últimos óbitos no país por rubéola ocorreram em 2003, na Região Nordeste.

 

Fonte: nsc/Por Dagmara Spautz | Foto: Fabiano Correia
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