Entraves para a elaboração de provas para um concurso público e a falta de médicos, enfermeiros, farmacêuticos, professores e atendentes para a educação infantil motivaram a prefeitura de Ascurra a decretar situação de emergência na saúde e educação.
O decreto foi assinado pelo prefeito Lairton Antônio Possamai (MDB) e vale até o dia 14 de abril. O objetivo é dar mais agilidade ao município para a contratação de profissionais que venham a preencher vagas que estão reservadas para o concurso.
Hoje a cidade está defasada de profissionais para essas áreas e, por isso, o município começou a se articular em outubro de 2018 para organizar um processo seletivo com o objetivo de preenchê-las.
No fim do ano passado, porém, houve a impugnação da contratação da banca que seria responsável pela confecção das provas escritas, o que resultou no atraso da publicação do edital e das demais fazes do processo.
Como refazer toda a parte burocrática iria comprometer ainda mais o atendimento à população, o município optou por decretar a situação de emergência.
Como não há servidores aprovados em concursos anteriores e que poderiam ser convocados para suprir essa demanda, a prefeitura de Ascurra será forçada a contratar profissionais de forma emergencial por um período de, pelo menos, 90 dias. A reportagem entrou em contato com a prefeitura, que não confirmou quantas contratações serão feitas com esse caráter.
Além de médicos, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, professores e atendentes da educação infantil, o documento também permite ao município contratar auxiliares de serviços gerais que assumirão a responsabilidade de fazer a coleta de lixo na cidade.
Nota da Prefeitura de Ascurra, confira:

Fonte: nsc | Foto: Makenna Figueiredo